Estima-se que, em todo o mundo, haja algo como 130 milhões de diferentes tipos de animal de estimação. Isso significa que tais pets, sejam eles cães, gatos ou mesmo espécies exóticas, vivem junto a humanos e, assim, lhes proporcionam carinho e uma bela companhia após o seu período de adaptação.
Entre todos os países do mundo, o Brasil é a quarta nação que mais acumula animais do tipo em seu território.
Dada a popularidade dos pets entre os brasileiros, muitas pessoas cogitam comprar um filhote junto a um fornecedor especializado, o que, por sua vez, torna o mercado de raças muito rentável.
Contudo, quem opta por isso nem sempre considera procurar cães e gatos para adoção – algo que, por sua vez, oferece inúmeras vantagens, tanto para os donos quanto para os próprios animais.
Quer aprender mais sobre isso? Então continue lendo e confira alguns dos muitos benefícios de se adotar um pet ao invés de comprá-lo.
1. Salvar uma vida animal
Uma rápida caminhada por qualquer cidade brasileira, seja ela grande ou pequena, mostra que há diversos animais abandonados, vivendo nas ruas. Sua vida não é fácil: sem o conforto de um lar, eles enfrentam problemas como:
Fome;
Doenças;
Maus tratos;
Exposição ao frio e calor excessivos.
Por conta disso, há diversas organizações de adoção de animais que os resgatam, tratam e preparam para a vida de uma família, tratando suas doenças e fazendo com que eles atinjam um peso saudável.
Consequentemente, quem adota ao invés de comprar, salva uma vida. Afinal, por melhor que a intenção seja, os abrigos onde os pets são mantidos costumam ser apertados e insalubres, ou seja, sem espaço para que eles corram e brinquem.
2. Animal: um companheiro para toda a vida
Um cão, gato ou outro animal pode ser muito mais esperto do que boa parte das pessoas imagina. Isso, contudo, não significa apenas que eles aprendem a obedecer os donos ou a fazer truques: eles têm uma boa memória. Assim, eles se lembrarão do ato de amor e generosidade do dono que os resgatou.
Na prática, isso significa que o pet estará sempre grato pela ajuda e pelo acolhimento proporcionado pela família em questão.
Consequentemente, ele será muito mais carinhoso e companheiro do que um pet que foi comprado em um criadouro. Logo, o laço criado com ele será muito mais forte – e durará a vida toda.
3. Não dar apoio às “fábricas de filhotes”
Nos últimos anos, ativistas da causa animal vêm denunciando as péssimas condições das chamadas fábricas de filhotes.
Como o seu próprio nome diz, estes são locais onde cadelas ficam prenhas com frequência, apenas para dar à luz aos filhotes que serão vendidos em seguida.
O problema é que seu corpo não está preparado para tantas gestações tão próximas uma da outra, e não é natural que elas sejam separadas de seus filhotes assim tão cedo.
Assim, quem opta por procurar por cães para adoção ao invés de comprá-los deixa de contribuir com essa indústria. Da mesma forma, é possível trazer um pet já adulto para casa, pulando a complexa fase de filhote.
4. Sem custos
Além de cruel, o comércio de animais de raça é um negócio rentável. Dependendo da região, do cão e do fornecedor, um filhote pode custar uma pequena fortuna. Ela, por sua vez, soma-se aos outros gastos envolvidos nisso, como ração, veterinário, vacinas, etc.
Já as organizações que atuam acolhendo animais e preparando-os para a adoção não cobram por isso. Na maioria das vezes, elas trabalham em parceria com o poder público, ou, mais frequentemente, recebem doações. Assim, não há custo para a família adotante.
5. Alguns animais já vêm castrados e vacinados
Além de providenciar abrigo e alimentação adequados aos cães acolhidos, organizações de proteção aos animais também os encaminham para que recebam atenção veterinária.
Na prática, isso implica que eles passam por um check-up, tratando-se de eventuais doenças diagnosticadas, recebendo vermífugos, vacinas e, em alguns casos, sendo castrados.
Entretanto, quem compra uma animal paga apenas pelo cão, pois o fornecedor não se ocupa de nenhum destes procedimentos.
Consequentemente, a família adotante precisa incorporar os custos associados – e, dependendo da espécie e do estado de saúde do pet, isso pode resultar em uma despesa considerável.